Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987, o Dia Mundial Sem Tabaco tem o objetivo de chamar a atenção sobre os malefícios de fumar, ato que mata mais de 6 milhoes de pessoas todo ano.
Cabral continua fazendo pressão por um único palanque
Governador tem receio de não eleger seus dois candidatos
Cabral, que foi Moreira quando era Arena, perdeu como candidato a deputado estadual como tucano. Voltando a se candidatar, se elegeu ainda como tucano a deputado estadual. Em seguida, se candidatou a prefeito como tucano e perde as eleições, chegando em quarto lugar.
Com mão de ferro, Cabral presidiu a Assembleia Legislativa, não dando trabalho aos mandatos de Garotinho e Rosinha, que, agradecidos, o elegeram senador pelo PMDB e prejudicaram pela primeira vez as intenções de Jorge Piccianni, hoje presidente do PMDB do Rio e protetor de Cabral . Em 2006, Cabral apoiou Geraldo Alckmin à Presidência contra Lula no 1º turno, pois Lula não era apoiado por Garotinho. No 2º turno, comas pesquisas de opinião dando larga vantagem a Lula. Constrangido, Cabral foi apoiá-lo.
Já se preparando para seu segundo mandato, com Dilma folgadamente na frente das pesquisas para Presidência da República, Cabral viu que precisava dela para se reeleger. Lançou Piccianni ao Senado e prejudicava a vontade do PT, comandado por Wladimir Palmeira, que não aceitava apoiar Cabral e queria a candidatura de Lindbergh Farias.
Dois anos antes, o PT já tinha passado pelo constrangimento de ver seu candidato natural a prefeito, Alessandro Molon, ser obrigado a retirar sua candidatura. Incialmente apoiado por Cabral, Molon foi defenestrado por Cabral – que o havia lançado e apoiado – por pressão de alguns “políticos” e lançar Eduardo Paes .
Com palanque único para se reeleger, Cabral enfrentou um problema que era reeleger Jorge Piccianni, pois nunca concordou em apoiar Crivella e Lindbergh Farias Piccianni não tinha a simpatia de Lula e nem de Dilma. Eleitos com mais de 7,5 milhões de votos, Lindbergh Farias e Crivella tornaram-se senadores por suas próprias forças.
O PT do Rio, hoje, não admite transigir com a candidatura de Lindbergh Farias até porque sabe o quanto foi duro o sofrimento, durante o processo do mensalão, com a virulência e a valentia de Eduardo Paes, que não poupou nem Lula. Lindbergh Farias com trajetória de esquerda desde o movimento estudantil, já apoiava e continuou apoiando Lula.
Um palanque duplo para Cabral nas próximas eleições poderá fazer com que ele corra dois riscos ao mesmo tempo: o de não eleger seus candidatos ao Governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, e ao Senado, Jorge Piccianni.
Não há situação melhor para um candidato majoritário, sendo Dilma ou Lula, do que ter vários palanques. Quanto mais palanque tiver, melhor para suas candidaturas. Num Rio de Janeiro, onde Garotinho tem forte liderança no interior e no Norte Fluminense; onde o PV tem forte liderança na capital do Estado e nos centros onde há maior concentração de eleitores esclarecidos, a massa de votos claramente estará com Lula e certamente essa herança será daqueles que o seguem há mais de 30 anos.