quarta-feira, 30 de maio de 2012

Rio+20: mobilização e oportunidades para o PV

Uma aula sobre a conferência! Assim foi o encontro Diálogos da Rio + 20, promovido pelo Partido Verde, no Instituto Rio Carioca, no Flamengo, no último dia 17 de maio, quinta-feira. A deputada Aspásia Camargo e o biólogo e membro da juventude do PV, Felipe Pinheiro, ministraram palestras sobre mobilização e oportunidades; e relações entre sociedade civil, ciência e Rio + 20, respectivamente.

O objetivo é que membros e pré-candidatos a vereadores do partido estejam por dentro de tudo que diz respeito ao grande encontro mundial sobre sustentabilidade. “O PV  é a força política que se formou a partir dessas preocupações planetárias”, falou a deputada aos militantes e futuros parlamentares verdes.

No primeiro de uma série de diálogos, Aspásia preocupou-se em passar a dimensão e alcance de uma conferência internacional, onde os atores  estratégicos são os países. E nesse contexto, falou do posicionamento que o Brasil deve assumir enquanto sexta economia do mundo, potência ambiental de peso e nação sede da conferência.

Meio ambiente
À frente de uma platéia de verdes, sobre um encontro de desenvolvimento sustentável, a deputada destacou que as negociações da Rio + 20 devem levar em conta que a capacidade do planeta está esgotada e que, assim como a Rio 92 foi um marco para a incorporação geral do conceito de sustentabilidade, 20 anos depois, é hora de implementar ações e caminhar para mudanças concretas. “Chegou o momento de enfrentar essa realidade não mais com palavras. Mas consolidando as mais de 800 reuniões internacionais realizadas sobre Meio Ambiente, cujo desequilíbrio pode mudar completamente  a geopolítica e a geoeconomia”, completou.

Erradicação da pobreza
E como a pobreza é o inimigo número 1 do Meio Ambiente, Aspásia destacou a questão social, que mudou de patamar, rumo a erradicação da miséria no mundo, um dos temas centrais da Rio + 20. “Preocupação social saltou do âmbito das ações de caridade, que são muito importantes. Mas é muito mais sério, como não mais permitir que existam realidades como a da Somália”, apontou.


Nenhum comentário: