terça-feira, 17 de maio de 2011

PROJETO DO ARROZ




Na quarta-feira estava passando pela Estrada Miracema-Flores com destino a Itaperuna, quando me deparei com dois trabalhadores cortando arroz de uma plantação, parando para conversar com eles.
A informação obtida é de que estavam trabalhando a dia (em média é pago R$ 25,00 ao dia na zona rural) para um produtor que deveria colher 40 sacos de arroz e também que tinham conhecimento de que o saco de arroz não estava com preço bom, girando em torno de R$ 18,00 (dezoito reais).
Informaram também que a terra foi preparada pela Prefeitura para o plantio, mas em outra época quando gostavam da roça, e que o plantio esse ano foi feito de forma manual.
Perguntamos sobre os equipamentos e a colheitadeira que faria o serviço em poucos minutos,sendo informado que o patrão mandou fazer a colheita porque o arroz já estava maduro e mesmo pagando à diária dos trabalhadores cortarem na serra, deveria sobrar alguma coisa.
Muitas vezes fomos criticados por fiscalizar a utilização das Máquinas Públicas, mas esse é o nosso papel.
Estamos de Olho!

3 comentários:

Anônimo disse...

Vereador Sérgio...

Veja aí explícito porque a coisa não anda: produtor mal remunerado e o trabalhador mais ainda.

Como alguém pode sobreviver numa luta insana dessas, ganhando menos que um salário mínimo por mês?

Esse é o motivo do êxodo.

O produtor perde a motivação que o empregado dele já não tem.

E não se produz mais riqueza. A sociedade toda tem que se empenhar para mudar essa situação, com a colaboração exemplar do administrador público que elegermos, independente de quem seja ou de que partido.

Não há uma solução só, evidentemente. Mas tem que haver um encadeamento de atitudes, DENTRO E FORA DO GOVERNO, para que as coisas realmente aconteçam.

Fiquei deveras curioso com o preço do saco de arroz. Motivo de um bate papo amigável qualquer dia desses, se o vereador me permitir.

Um abraço,

Orlando Siqueira

Anônimo disse...

Pena Miracema ja foi um dos maiores produtores de arroz.
Na epoca do Sr Carlos Roberto voltou com o plantio incentivando os produtores deu certo.Quando saiu deixou que o proximo prefeito continuasse,bem as maquinas estao paradas o pior e o deposito que seria construido estao debaixo de sol e chuva.

Anônimo disse...

Sr Orlando, observe o que o Serginho falou, os trabalhadores estão fazendo a operação manual. No projeto era feito mecanicamente. Por favor, é melhor bater papo com ele, com o Manoel Gordo e o ex-prefeito Carlos Roberto.
Funcionário da agricultura